Walk of Life



Dire Straits, Walk of Life, 1985

Prof. Carla Afonso

Comédia no Futebol



Prof. Carla Afonso

Dia Internacional dos Direitos Humanos

Hoje, dia 10 de Dezembro, é o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento da Organização das Nações Unidas que delineia os direitos humanos básicos, afirma:

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Este tema continua actual nos dias de hoje. Na verdade, ainda se assiste em pleno século XXI ao desrespeito pelos Direitos Humanos. Cada um de nós deve contribuir para alterar esta situação! A começar por respeitarmos quem está ao nosso lado.

Sempre que for preciso devemos defender e respeitar o próximo e sensibilizar os outros para a dignidade de cada pessoa e a igualdade entre todos os homens.

Contribuamos, portanto, para que assistamos no século actual à completa implementação dos direitos humanos na nossa sociedade.


Eleanor Roosevelt e a Declaração dos Direitos Humanos (1948)


Vídeo sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos


Concurso Astronomia Artística


O CONCURSO ASTRONOMIA ARTÍSTICA está integrado nas actividades do Ano Internacional de Astronomia, tendo como entidade organizadora a Sociedade Portuguesa de Astronomia.

O concurso tem como tema geral a Astronomia, sendo admitidas a concurso todas as formas artísticas: Artes Plásticas e Multimédia, Poesia, Conto e Música.

Destina-se aos alunos das escolas portuguesas, públicas ou privadas, do Ensino Básico e Ensino Secundário.

Os participantes poderão apresentar um número ilimitado de trabalhos inéditos, individuais ou em grupos de, no máximo, 3 elementos.

Prémios: visitas a observatórios astronómicos, material didáctico, telescópios, binóculos, livros, t-shirts.

Data limite para entrega de trabalhos: 31 de Janeiro de 2010.

Para mais informações: http://www.astronomia2009.org/


Vamos participar! Com desenhos, pinturas, BD's, trabalhos manuais, filmes, contos, músicas... poesia. Inspirem-se no poema que se segue e criem o vosso... sobre o Universo, a estrelas, os planetas, o Sol, a Lua, as galáxias, a Via Láctea, os cometas... Aqui fica o desafio. Sejam originais!


O Universo

Uns dizem que é aberto
outros que é fechado
outros ainda que é plano

Cada um consoante o seu desejo

Para mim o universo
tem a forma de um beijo.

Jorge Sousa Braga

A Cor Azul



Delfins, A Cor Azul, 1997

Adivinhas

Encontra a solução das adivinhas que apresentamos a seguir!

1.
Meu ser começa num ponto
E num ponto há-de acabar;
Nem que digam o nome todo,
Metade vem a faltar.

2.
Eu abro do amor as portas,
da vida as portas encerro,
Permaneço em coisas tortas,
mas não em monte ou desterro.
Adivinhe!

3.
Uma casa com doze meninas.
Cada uma com quatro quartos,
Todas elas usam meias,
Nenhuma rompe sapatos.
O que é?

4.
Sem voz, encanto quem me ouve;
tenho leito e não durmo;
e como o tempo,
corro sempre.

5.
Por que é que as rodas do comboio são de ferro?


P.S.: Encontrarás mais adivinhas clicando aqui.

Prepara-te para o teste!

Testa os teus conhecimentos de Língua Portuguesa, clicando em cada uma das seguintes ligações:

Tipos de Frase

Tipos e Formas de Frase

Nomes: formação do feminino e do plural

Nomes: formação do feminino

Nomes: formação do plural

Nomes colectivos

Graus dos adjectivos



Bom estudo!
E fiquem com esta bela imagem que corre mundo inteiro.


"Não há ninguém
que precise tanto de um sorriso
como aquele que não sabe mais sorrir."

Autor desconhecido

A Raposa e a Cegonha

Teve um dia a raposa a fantasia
De convidar para a ceia a Comadre Cegonha.
A raposa é mesquinha: só havia
Umas papas de milho, uma vergonha…
E o pior deste caso
É que as mandou servir num prato raso.
Dona Cegonha bem estendia o bico:
Debicou, debicou – mas não comeu fanico.
E a raposa atrevida
Lambeu as papas todas de seguida.

Dias mais tarde, para se vingar,
Foi a vez de a cegonha a convidar.
«Com muito gosto», volve a outra a toda a pressa,
«Eu não sou de cerimónias, ora essa!»
E à hora combinada, à hora em ponto,
Lá foi bater à porta da cegonha.
Entrou, cumprimentou muito risonha,
E achou o jantar pronto.
Do apetite não lhes digo nada,
Que a raposa anda sempre esfomeada,
E toda se lambia
Ao cheiro que sentia
Da vitela guisada…
Serviram-lhe o pitéu, para a castigar,
Numa vasilha de gargalo esguio.
O bico da cegonha, esse, podia lá entrar…
Mas o focinho da comadre era de outro feitio.
Lá voltou em jejum para casa, corrida,
De rabinho entre as pernas e de orelha caída.

Manhosos aldrabões, o conto é para vocês,
Já ficam avisados:
Há-de chegar-lhes, tarde ou cedo, a vez
De serem enganados.

La Fontaine, Fábulas, Editorial Verbo






Indica a moralidade desta fábula.

A Cigarra e a Formiga

Como sabes, A Cigarra e a Formiga é um dos clássicos do escritor Jean de La Fontaine, autor de fábulas conhecidas em todo o mundo.

Lê a versão da fábula escrita pelo poeta português Bocage e visiona o vídeo que apresenta a versão da Disney.

Assinala as principais diferenças entre as duas versões.


A Cigarra e a Formiga

Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o Verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.

Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga
Que morava perto dela.

Rogou-lhe que lhe emprestasse
Pois tinha riqueza e brio,
Algum grão com que manter-se
‘Té voltar o aceso Estio.

– Amiga – diz a cigarra –,
Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.

A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
– No Verão, em que lidavas?
– à pedinte ela pergunta.

Responde a outra: – Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
– Oh! Bravo! – torna a formiga. –
Cantavas? Pois dança agora!

Versão de Bocage, Fábulas de La Fontaine, Edições Vega


Versão da Disney




Até amanhã! E não te esqueças:

Não penses só em divertir-te, como fez a Cigarra.
Trabalha e pensa no futuro, como a Formiga.

:)

Nomes: formação do plural

Indica o plural dos seguintes nomes:


1. avestruz; 2. cidadão; 3. capitão; 4. caracol

5. funil; 6. atum; 7. amor-perfeito

8. couve-flor; 9. terça-feira; 10. recém-nascido

Casamento

Casei um cigarro
com uma cigarra,
fizeram os dois
tremenda algazarra
porque o cigarro
não sabe cantar
e a cigarra
detesta fumar.

Não digam que errei
(mania antipática!)
só cumpri a lei
que manda a gramática.


Luísa Ducla Soares

Ilustração: Ana Cristina Inácio


NOTA:

Há nomes que, aparentemente, são o masculino e o feminino um do outro, mas designam realidades diferentes.
Exemplos: o banho - a banha; o porto - a porta; o cigarro - a cigarra; o cavalo - a cavala.

Nomes colectivos

Completa as seguintes frases:

1. Uma cáfila é um conjunto de _____________.

2. Um cancioneiro é um conjunto de _____________.

3. Uma legião é um conjunto de ____________.

4. A um conjunto de actores chamamos _____________.

5. A um conjunto de navios chamamos _____________.

Lenda da Lagoa das Sete Cidades

Lenda da tomada de Faro aos Mouros

Parte das forças que atacaram o Castelo de Faro fora colocada no largo actualmente chamado de São Francisco, e estas forças eram comandadas por um brioso oficial, robusto e formoso rapaz, solteiro. Este oficial pôde ver, em certa ocasião, a formosa e gentil filha do governador mouro e dela ficou enamorado. Em certo dia conseguiu o oficial que a sua namorada o recebesse em curto rendez-vous dentro do castelo, combinando-se que o mouro intermediário lhe abrisse, alta noite, a porta, hoje da Senhora do Repouso.
À hora marcada, entrou o oficial no castelo e aí em doce colóquio se entreteve com a dama dos seus encantos. À hora de sair, acompanhou ela o seu querido namorado até à porta do castelo, levando consigo um irmão, criança de oito anos.
Quando se aproximaram da porta, disse-lhes o escravo que da parte de fora estava muita gente, pois que mais de uma vez lhes chegavam aos ouvidos vozes abafadas.

O oficial, segurando nos braços a moura gentil, viu-se em eminente perigo. Avançou para fora com a moura e, quase ao transpor a porta, hoje conhecida pela Senhora do Repouso, notou que tinha nos braços não uma formosa jovem, mas apenas uns farrapos, que se desfaziam à mais pequena e leve aragem.
Olhou para o lado pela criancinha e não a viu. Então teve a profunda e tristíssima compreensão da sua desgraça. Caiu no chão sem sentidos.
Nesse momento acudiram as forças do Mestre e de D. João de Aboim e os mouros tinham sido forçados a entregar o castelo, mediante uma avença com o Rei D. Afonso.

O oficial dirigiu-se à porta do castelo. Ao entrar pelo Arco da Senhora do Repouso viu ao lado esquerdo a cabeça de uma criança que se assomava por um buraco.
– O que fazes aí, menino? – perguntou o oficial, conhecendo o irmão da sua namorada.
– Estamos aqui encantados: eu e a minha irmã.
– Quem vos encantou?
– O nosso pai. Soube por uma espia que levavas nos braços a minha irmã acompanhada por mim e, invocando Allah, encantou-nos aqui no momento em que transpunhas a porta. Por atraiçoarmos a santa causa do nosso Allah aqui ficaremos encantados.
– Por muito tempo?
– Enquanto o mundo for mundo

Anedotas

Um caracol ia a atravessar a estrada e foi atropelado por uma tartaruga.
Quando acordou nas urgências do hospital perguntaram-lhe o que é que lhe tinha acontecido:
- Como é que quer que eu saiba?!?!? Foi tudo tão depressa!!!!!

Iam duas moscas numa mota.
Diz a mosca de trás para a mosca da frente:
- Ó pá, pára aí, que me entrou um mosquito para o olho!...

Um elefante pisa uma pulga.
A pulga sai debaixo da pata do elefante, olha para ele refilando, e diz-lhe:
- Vê lá se gostavas que te fizesse o mesmo!

Classe dos Nomes

1. Descobre o FEMININO dos nomes apresentados.


2. Preenche um crucigrama (palavras cruzadas) com NOMES COLECTIVOS.



P.S.: Clica nas imagens.

Provérbios

Completa os seguintes provérbios:


1. Depois da tempestade vem a _________________.

2. Quem canta seus __________________ espanta.

3. Mais depressa se apanha um __________________ do que um coxo.

4. Quem espera sempre __________________.

5. Cada terra com seu uso, cada roca com seu _________________.

Lenda de Urashima Taro

Graus dos Adjectivos

Treina os teus conhecimentos dos Graus dos Adjectivos!

Clica em cada uma das seguintes imagens.

Tipos e Formas de Frase


Identifica os tipos e formas das seguintes frases:

1. Obélix e Astérix vão à praia.
2. Obélix e Astérix vão à praia?
3. Obélix e Astérix vão à praia!
4. Obélix e Astérix, vão à praia.
5. Obélix e Astérix nunca vão à praia.
6. Obélix e Astérix vão mesmo à praia.

O Soldado que foi para o Céu

Ia uma vez um soldado para casa com baixa; quando ao passar por uma ponte encontrou um pobre de pedir, que não tinha dinheiro para pagar a passagem e estava ali parado. Ora o soldado nunca tinha feito bem a ninguém; mas naquele instante teve pena do velhinho e carregou com ele às costas e passou a ponte. O soldado não pagou nada porque ia às costas do soldado. Logo que chegou ao outro lado, pôs o velho no chão, e ia despedir-se dele, quando o pobre lhe disse:
− Camarada, peça alguma coisa, que o que eu quero é agradecer-lhe.
− Ora o que lhe hei-de eu pedir?
− Peça tudo o que quiser.
O soldado pediu: Que todas as vezes que disser: "Salta aqui à minha mochilinha!" nenhuma coisa deixe de obedecer à minha ordem. E que onde quer que eu assente ninguém me possa mandar levantar.
O velho disse-lhe que estava concedido. Foi-se o soldado muito contente para casa e nunca mais trabalhou, e viveu bem, sem lhe faltar nada. Se queria pão, carne, vinho, dinheiro, dizia: "Salta aqui à minha mochilinha", e tinha logo tudo o que era preciso. Veio o tempo e o soldado estava para morrer; os Diabos vieram logo para lhe levarem a alma, mas o soldado viu-os e gritou: "Saltem aqui já à minha mochilinha!". Os Diabos não tiveram remédio senão obedecer; ele assim que os apanhou dentro da mochila mandou-a a casa do ferreiro para que lhe malhasse em cima até os deixar em estilhas. Por fim o soldado morreu, e como tinha passado sempre na má vida, foi parar ao Inferno. Os Diabos assim que o lá viram começaram a gritar:
− Fecha portas e postigos, senão seremos aqui todos batidos.
E aferrolharam as portas, e o soldado não pôde entrar para lá; foi então bater às portas do Céu. São Pedro assim que o viu, disse-lhe:
− Vens enganado! Não entras cá. Não te lembras da má vida que levaste?
Responde-lhe o soldado:
− Ó Senhor São Pedro! no Inferno não me quiseram. Eu agora para onde hei-de ir?
− Arranja-te lá como puderes.
O soldado viu meia porta do Céu aberta, e pega no barrete e atira-o lá para dentro, e disse:
− Ó Senhor São Pedro, deixe-me ir apanhar o barrete.
O soldado viu meia porta do Céu aberta, e pega no barrete e atira-o lá para dentro, e disse:
− Ó Senhor São Pedro, deixe-me ir apanhar o barrete.
São Pedro deixou; mas o soldado assim que o viu dentro do portal, sentou-se logo na cadeira dele. São Pedro quis mandá-lo sair mas não pôde e foi dali à pressa queixar-se a Nosso Senhor, que lhe disse:
− Deixa-o entrar Pedro, não tens outro remédio, porque assim lhe estava prometido.
E o soldado sempre ficou no Céu.

Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português

A Vírgula

Amália Rodrigues


Amália Rodrigues, uma figura ímpar da cultura portuguesa, faleceu há dez anos.

Descobre mais sobre esta fadista, clicando aqui.

Língua Portuguesa

Ler



Escrever



Gramática


Clica em cada uma das imagens e relembra,
com actividades e jogos divertidos,
o que aprendeste nas aulas de Língua Portuguesa do 2.º Ciclo.

BOM ANO LECTIVO!

O Sonho

Pelo Sonho é que vamos
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
Pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma dêmos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama, Pelo Sonho É Que Vamos, Ed. Ática.

 
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