
quinta-feira,10de
Dia Internacional dos Direitos Humanos
Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento da Organização das Nações Unidas que delineia os direitos humanos básicos, afirma:
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Este tema continua actual nos dias de hoje. Na verdade, ainda se assiste em pleno século XXI ao desrespeito pelos Direitos Humanos. Cada um de nós deve contribuir para alterar esta situação! A começar por respeitarmos quem está ao nosso lado.
Sempre que for preciso devemos defender e respeitar o próximo e sensibilizar os outros para a dignidade de cada pessoa e a igualdade entre todos os homens.
Contribuamos, portanto, para que assistamos no século actual à completa implementação dos direitos humanos na nossa sociedade.
Vídeo sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos

domingo,6de
Concurso Astronomia Artística

O concurso tem como tema geral a Astronomia, sendo admitidas a concurso todas as formas artísticas: Artes Plásticas e Multimédia, Poesia, Conto e Música.
Destina-se aos alunos das escolas portuguesas, públicas ou privadas, do Ensino Básico e Ensino Secundário.
Prémios: visitas a observatórios astronómicos, material didáctico, telescópios, binóculos, livros, t-shirts.
Data limite para entrega de trabalhos: 31 de Janeiro de 2010.
Para mais informações: http://www.astronomia2009.org/
Vamos participar! Com desenhos, pinturas, BD's, trabalhos manuais, filmes, contos, músicas... poesia. Inspirem-se no poema que se segue e criem o vosso... sobre o Universo, a estrelas, os planetas, o Sol, a Lua, as galáxias, a Via Láctea, os cometas... Aqui fica o desafio. Sejam originais!
O Universo
Uns dizem que é aberto
outros que é fechado
outros ainda que é plano
Cada um consoante o seu desejo
Para mim o universo
tem a forma de um beijo.
Jorge Sousa Braga

sábado,5de
Adivinhas
1.
Meu ser começa num ponto
E num ponto há-de acabar;
Nem que digam o nome todo,
Metade vem a faltar.
2.
Eu abro do amor as portas,
da vida as portas encerro,
Permaneço em coisas tortas,
mas não em monte ou desterro.
Adivinhe!
3.
Uma casa com doze meninas.
Cada uma com quatro quartos,
Todas elas usam meias,
Nenhuma rompe sapatos.
O que é?
4.
Sem voz, encanto quem me ouve;
tenho leito e não durmo;
e como o tempo,
corro sempre.
5.
Por que é que as rodas do comboio são de ferro?

quinta-feira,26de
Prepara-te para o teste!
Tipos de Frase
Tipos e Formas de Frase
Nomes: formação do feminino e do plural
Nomes: formação do feminino
Nomes: formação do plural
Nomes colectivos
Graus dos adjectivos
E fiquem com esta bela imagem que corre mundo inteiro.

que precise tanto de um sorriso
como aquele que não sabe mais sorrir."
Autor desconhecido

domingo,22de
A Raposa e a Cegonha
Teve um dia a raposa a fantasia
De convidar para a ceia a Comadre Cegonha.
A raposa é mesquinha: só havia
Umas papas de milho, uma vergonha…
E o pior deste caso
É que as mandou servir num prato raso.
Dona Cegonha bem estendia o bico:
Debicou, debicou – mas não comeu fanico.
E a raposa atrevida
Lambeu as papas todas de seguida.
Dias mais tarde, para se vingar,
Foi a vez de a cegonha a convidar.
«Com muito gosto», volve a outra a toda a pressa,
«Eu não sou de cerimónias, ora essa!»
E à hora combinada, à hora em ponto,
Lá foi bater à porta da cegonha.
Entrou, cumprimentou muito risonha,
E achou o jantar pronto.
Do apetite não lhes digo nada,
Que a raposa anda sempre esfomeada,
E toda se lambia
Ao cheiro que sentia
Da vitela guisada…
Serviram-lhe o pitéu, para a castigar,
Numa vasilha de gargalo esguio.
O bico da cegonha, esse, podia lá entrar…
Mas o focinho da comadre era de outro feitio.
Lá voltou em jejum para casa, corrida,
De rabinho entre as pernas e de orelha caída.
Manhosos aldrabões, o conto é para vocês,
Já ficam avisados:
Há-de chegar-lhes, tarde ou cedo, a vez
De serem enganados.
La Fontaine, Fábulas, Editorial Verbo


quarta-feira,18de
A Cigarra e a Formiga
Lê a versão da fábula escrita pelo poeta português Bocage e visiona o vídeo que apresenta a versão da Disney.
Assinala as principais diferenças entre as duas versões.
A Cigarra e a Formiga
Tendo a cigarra, em cantigas,
Folgado todo o Verão,
Achou-se em penúria extrema,
Na tormentosa estação.
Não lhe restando migalha
Que trincasse, a tagarela
Foi valer-se da formiga
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse
Pois tinha riqueza e brio,
Algum grão com que manter-se
‘Té voltar o aceso Estio.
– Amiga – diz a cigarra –,
Prometo, à fé de animal,
Pagar-vos, antes de Agosto,
Os juros e o principal.
A formiga nunca empresta,
Nunca dá; por isso, junta.
– No Verão, em que lidavas?
– à pedinte ela pergunta.
Responde a outra: – Eu cantava
Noite e dia, a toda a hora.
– Oh! Bravo! – torna a formiga. –
Cantavas? Pois dança agora!
Versão da Disney
Até amanhã! E não te esqueças:
Não penses só em divertir-te, como fez a Cigarra.
Trabalha e pensa no futuro, como a Formiga.
:)

sábado,14de
Nomes: formação do plural
Casamento
Casei um cigarro
com uma cigarra,
fizeram os dois
tremenda algazarra
porque o cigarro
não sabe cantar
e a cigarra
detesta fumar.
Não digam que errei
(mania antipática!)
só cumpri a lei
que manda a gramática.
Luísa Ducla Soares
Há nomes que, aparentemente, são o masculino e o feminino um do outro, mas designam realidades diferentes.
Exemplos: o banho - a banha; o porto - a porta; o cigarro - a cigarra; o cavalo - a cavala.

Nomes colectivos
sábado,7de
Lenda da tomada de Faro aos Mouros

Quando se aproximaram da porta, disse-lhes o escravo que da parte de fora estava muita gente, pois que mais de uma vez lhes chegavam aos ouvidos vozes abafadas.
O oficial, segurando nos braços a mo

Olhou para o lado pela criancinha e não a viu. Então teve a profunda e tristíssima compreensão da sua desgraça. Caiu no chão sem sentidos.
Nesse momento acudiram as forças do Mestre e de D. João de Aboim e os mouros tinham sido forçados a entregar o castelo, mediante uma avença com o Rei D. Afonso.
O oficial dirigiu-se à porta do castelo. Ao entrar pelo Arco da Senhora do Repouso viu ao lado esquerdo a cabeça de uma criança que se assomava por um buraco.
– O que fazes aí, menino? – perguntou o oficial, conhecendo o irmão da sua namorada.
– Estamos aqui encantados: eu e a minha irmã.
– Quem vos encantou?
– O nosso pai. Soube por uma espia que levavas nos braços a minha irmã acompanhada por mim e, invocando Allah, encantou-nos aqui no momento em que transpunhas a porta. Por atraiçoarmos a santa causa do nosso Allah aqui ficaremos encantados.
– Por muito tempo?
– Enquanto o mundo for mundo

quinta-feira,5de
Anedotas
Quando acordou nas urgências do hospital perguntaram-lhe o que é que lhe tinha acontecido:
- Como é que quer que eu saiba?!?!? Foi tudo tão depressa!!!!!
Iam duas moscas numa mota.
Diz a mosca de trás para a mosca da frente:
- Ó pá, pára aí, que me entrou um mosquito para o olho!...
Um elefante pisa uma pulga.
A pulga sai debaixo da pata do elefante, olha para ele refilando, e diz-lhe:

segunda-feira,2de
Classe dos Nomes
Provérbios
quinta-feira,29de
Tipos e Formas de Frase
domingo,25de
O Soldado que foi para o Céu

− Camarada, peça alguma coisa, que o que eu quero é agradecer-lhe.
− Ora o que lhe hei-de eu pedir?
− Peça tudo o que quiser.
O soldado pediu: Que todas as vezes que disser: "Salta aqui à minha mochilinha!" nenhuma coisa deixe de obedecer à minha ordem. E que onde quer que eu assente ninguém me possa mandar levantar.
O velho disse-lhe que estava concedido. Foi-se o soldado muito contente para casa e nunca mais trabalhou, e viveu bem, sem lhe faltar nada. Se queria pão, carne, vinho, dinheiro, dizia: "Salta aqui à minha mochilinha", e tinha logo tudo o que era preciso. Veio o tempo e o soldado estava para morrer; os Diabos vieram logo para lhe levarem a alma, mas o soldado viu-os e gritou: "Saltem aqui já à minha mochilinha!". Os Diabos não tiveram remédio senão obedecer; ele assim que os apanhou dentro da mochila mandou-a a casa do ferreiro para que lhe malhasse em cima até os deixar em estilhas. Por fim o soldado morreu, e como tinha passado sempre na má vida, foi parar ao Inferno. Os Diabos assim que o lá viram começaram a gritar:
− Fecha portas e postigos, senão seremos aqui todos batidos.
E aferrolharam as portas, e o soldado não pôde entrar para lá; foi então bater às portas do Céu. São Pedro assim que o viu, disse-lhe:
− Vens enganado! Não entras cá. Não te lembras da má vida que levaste?
Responde-lhe o soldado:
− Ó Senhor São Pedro! no Inferno não me quiseram. Eu agora para onde hei-de ir?
− Arranja-te lá como puderes.
O soldado viu meia porta do Céu aberta, e pega no barrete e atira-o lá para dentro, e disse:
− Ó Senhor São Pedro, deixe-me ir apanhar o barrete.
O soldado viu meia porta do Céu aberta, e pega no barrete e atira-o lá para dentro, e disse:
− Ó Senhor São Pedro, deixe-me ir apanhar o barrete.
São Pedro deixou; mas o soldado assim que o viu dentro do portal, sentou-se logo na cadeira dele. São Pedro quis mandá-lo sair mas não pôde e foi dali à pressa queixar-se a Nosso Senhor, que lhe disse:
− Deixa-o entrar Pedro, não tens outro remédio, porque assim lhe estava prometido.
E o soldado sempre ficou no Céu.

terça-feira,6de
Amália Rodrigues

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segunda-feira,21de
Língua Portuguesa
sábado,19de
O Sonho

Pelo Sonho é que vamos
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
Pelo Sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma dêmos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?
- Partimos. Vamos. Somos.
Sebastião da Gama, Pelo Sonho É Que Vamos, Ed. Ática.
